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Lampedusa: 25 imigrantes ilegais encontrados mortos em fuga à Líbia

Autoridades costeiras italianas encontraram 25 cadáveres num barco proveniente da Líbia. Causa de morte está por apurar. Embarcação tinha 271 imigrantes ilegais, entre os quais 21 crianças e 36 mulheres. O êxodo para a ilha de Lampedusa intensificou-se com os conflitos na Líbia.

Lampedusa tornou-se num porto de morte e desespero. A viagem entre a Líbia e a ilha italiana não chega ao fim para dezenas de cidadãos que tentam fugir aos confrontos e começar uma nova vida na Europa. Segundo a capitania do porto da ilha italiana, foram encontradas 25 pessoas mortas, por razões desconhecidas.

Estes cadáveres estavam num barco que transportava 271 pessoas, das quais 21 crianças e 36 mulheres. Serão líbios que tentam escapar ao conflito na Líbia, entre rebeldes e tropas de Kadhafi. O barco terá partido há três dias da Líbia, mas as autoridades italianas mandaram instaurar um inquérito.

Declarações de Antonio Morana, comandante do porto de Lampedusa, indicam que se trata de “25 corpos de homens, desconhecendo-se a razão desta morte”. Serão feitas autópsias, “para que se conheça a causa exata da morte”, acrescenta o procurador Renato Di Natale.

O sonho de chegar a Lampedusa não chega se concretiza para muitos imigrantes ilegais, que veem a viagem interrompida, muitas vezes, com naufrágios e afogamentos. Quando chegam às margens da ilha italiana, são quase sempre capturados pelas autoridades marítimas.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, a morte é o destino de, em média, um em cada dez imigrantes que tentam fugir em embarcações para o sul da Europa. O regresso à origem é determinado para a maioria das pessoas que, em desespero, conseguem vencer a batalha das águas, mas não a da lei.

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