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Kris Meeke com palavras duras para com a Citroën

Kris Meeke pode ter um contrato com a Toyota para o Campeonato do Mundo de Ralis de 2019, mas não esquece a forma como saiu da Citroën.

Em declarações ‘explosivas’ à publicação especializada francesa Auto Hebdo o britânico tece duras críticas à atuação da marca francesa e forma como soube que já estava fora da equipa. Tudo aconteceu logo após o Rali de Portugal.

Na entrevista que deu à Auto Hebdo, Meeke diz que não entende como o trataram assim, e diz que o que o “vexou” mais foi “a formulação infantil do correio anunciando a sua decisão”, considerou uma prova de “imaturidade” por parte da Citroën. O piloto da Irlanda do Norte utiliza mesmo um palavrão para classificar o comunicado da marca francesa.

O britânico também faz menção à saída de estrada no Rali da Sardenha de 2017, justificando que muitas vezes o C3 WRC não obedecia aos comandos. “Mostrei os vídeos aos engenheiros perguntando-lhes como poderia ter evitado aquilo. Nunca recebi qualquer resposta”, recorda.

“Questionei-os se, por qualquer razão, o carro não teria de ser redesenhado, tendo outras características. Olharam-nos nos olhos e responderam: ‘Não’. Mais tarde um engenheiro descobriu qualquer coisa de incorreto na geometria e na natureza do próprio carro. Deveriam ter procurado uma solução. Cheguei mesmo a testar uma nova versão este ano na Finlândia”, sublinha Kris Meeke.

Para o Campeão do RC 2009 foi crucial a sua falta de confiança ao volante do C3 WRC, sendo que na sua opinião o que na base do carro há qualquer coisa de errado na sua conceção. “A correção desta anomalia depende das pessoas encarregues do seu desenvolvimento e da sua evolução. Pessoalmente não queria ter um bocado de metal”, afirma Meeke, questionando se são as pessoas que estão na Citroën Racing ou questões orçamentais que estão a prejudicar o desempenho. “A verdade nunca me será dada”, afirma ainda.

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