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Kevin Spacey investigado por novas suspeitas de crimes sexuais

A polícia no Reino Unido está a investigar seis alegações de agressão sexual contra o ator Kevin Spacey, mais três do que as inicialmente divulgadas.

Questionada pela agência Associated Press, a Polícia Metropolitana de Londres não identificou Spacey por nome, mas afirmou que estavam a ser investigadas alegações de agressão sexual que teriam tido lugar em Westminster, em 1996, e em Gloucester, em 2013.

A polícia afirmou que foram feitas mais três queixas de abuso sexual e de agressão em relação ao mesmo suspeito.

Para além de ator em vários filmes de Hollywood e na série “House of Cards”, da Netflix, Kevin Spacey, foi, durante 11 anos, diretor artístico do teatro Old Vic, em Londres.

Em abril, a procuradoria de Los Angeles disse estar a ser investigado um dossiê com acusações de comportamento sexual inadequado contra o ator Kevin Spacey.

“O nosso escritório recebeu um dossiê relativo a Kevin Spacey da parte do xerife (condado de Los Angeles) em 05 de abril”, disse à Agence France-Presse um porta-voz da procuradoria local, que se escusou a precisar a natureza das acusações.

Outras agressões ou assédios alegados contra o ator continuam a ser examinadas em Londres e em Nantucket, nos Estados Unidos, onde um jovem afirma que que o ator o agrediu sexualmente.

Após mais de uma dezena de acusações, o ator norte-americano, vencedor de dois Óscares, deixou a série “House of Cards”, tal como também o último filme de Ridley Scott.

As novas acusações contra Spacey surgem dias depois de o antigo produtor Harvey Weinstein ter sido acusado de mais crimes de agressão sexual, para além das três acusações que já haviam sido formuladas em maio.

No total, mais de uma centena de mulheres testemunhou que o produtor de Hollywood tinha abusado sexualmente delas, um escândalo que desencadeou a campanha #Time’sUp, que levou à queda de centenas de homens em lugares de poder de numerosos setores.

Depois das primeiras denúncias, em outubro passado, Harvey Weinstein foi afastado da empresa norte-americana Weinstein Company, que cofundou, e banido de várias associações, nomeadamente da Academia de Cinema dos Estados Unidos, que atribui os Óscares.

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