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Kevin Eriksson entusiasmado para Montalegre

Apesar de não ser um dos pilotos das três equipas apoiadas pelos construtores no Campeonato do Mundo de Ralicross (World RX), Kevin Eriksson é sempre um dos nomes que anima a competição, e a prova do próximo fim de semana em Montalegre não é exceção.

O jovem piloto sueco, que fomos encontrar em preparativos para a prova em Baltar, mostra-se entusiasmado para a etapa portuguesa do World RX: “Gosto muito da pista de Montalegre, porque é um desafio. É bastante técnica, mesmo como eu aprecio. E depois há o público. Os fãs portugueses são os melhores. Sente-se muito o seu apoio. Vê-se que são fãs de corridas, que adoram esta competição. Só espero que não esteja muito calor, porque dentro do carro sofre-se muito nessa situação”.

Fotos: Ricardo Cachadinha

Sobre o seu Ford Fiesta ST Supercar, Eriksson diz que é uma grande melhoria em relação à época passada: “É um carro totalmente novo. É mais competitivo, por isso estou muito motivado, mas é óbvio que estamos num campeonato onde há grandes estruturas oficiais, apoiadas por marcas, e por isso quando nós evoluímos eles também o fazem. Não é fácil, mas acredito que posso obter um bom resultado, como já o fiz no passado em Montalegre”.

A prova inaugural do World RX 2018 foi marcada por um incidente, quando Mattias Ekstrom ‘apertou’ o Volkswagen Polo RX de Petter Solberg contra as barreiras. Por isso quisemos saber o que o piloto da MSE Olsbergs pensa sobre o assunto: “O ralicross é um desporto de contacto, isso é óbvio. A questão está em saber até que ponto é legítimo que haja esse contacto. Aquela colisão era escusada, porque o Solberg ficou sem espaço. O Ekstrom foi penalizado justamente, porque têm de existir alguns limites. Quais? Não me cabe a mim como piloto julgar, mas acho que a decisão em Barcelona foi acertada”.

 

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