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“Juve Leo está sequestrada por gangues” e é usada para narcotráfico, acusa Mário Machado

Mário Machado justificou a candidatura à Juve Leo com acusações graves. A claque está “sequestrada por gangues de marginais”, liderados por ‘Mustafá’, que a usam como “plataforma para o narcotráfico”. E dá bilhetes “aos NoName”.

A declaração foi publicada nas redes ao início da tarde. Mário Machado, o ex-líder da Frente Nacional que esteve dez anos na prisão por vários crimes (incluindo posse ilegal de arma e ofensa à integridade física qualificada), denunciou que a principal claque do Sporting (que pretende liderar) é atualmente controlada por “gangues de marginais”.

E quem está acima desses “gangues” é Nuno Vieira, mais conhecido pela alcunha ‘Mustafá’, complementou.

“A claque está sequestrada por gangues de marginais liderada pelo actual presidente”, frisou Mário Machado.

Foi o primeiro de vários argumentos apresentados para justificar a candidatura do ex-presidiário à Juve Leo. O segundo tem equivalência em termos de gravidade.

“Usam a claque como plataforma para o narcotráfico com o aval das autoridades policiais, nomeadamente o departamento de informações da PSP em Alcântara”, denunciou.

E é esse “aval das autoridades” que, segundo Mário Machado, tem impedido a detenção de ‘Mustafá’, na sequência das agressões na Academia.

“É provável, se a proteção policial/judiciária terminar, que seja considerado o mandante de Alcochete. Ainda que juridicamente seja preciso a prova, moralmente para nós já é”, afirmou.

O antigo líder da Frente Nacional culpou a claque pelo “ataque a Rui Patrício”, no episódio das tochas, e o “ataque em Alcochete”, do qual está a resultar “a saída de valiosos ativos”, ou seja, jogadores.

A Juve Leo é assim responsável pelo “maior rombo da história” do Sporting.

Na lista consta ainda um tópico que não é crime, mas para um ‘verdadeiro sportinguista’… é semelhante.

“Oferecem bilhetes para jogos a elementos dos NoName”, a claque do rival Benfica, “e exigem preços exorbitantes aos associados” da própria Juve Leo.

Num longo comunicado, que refere também a necessidade de “transparência nas contas” da claque leonina, Mário Machado defendeu também um distanciamento da Juve Leo face a Bruno de Carvalho, mesmo sem referir o nome do dirigente.

“Achamos que a claque não pode ser refém de nenhum presidente do clube, seja ele qual for, e tem que ser autónoma”, argumentou.

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