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Justiça e meios

A denúncia em abaixo-assinado pela falta de meios para investigar a corrupção entregue à ministra da Justiça deve ser analisada e escutada atentamente. É preocupante querer-se investigar algo sem meios e condições. Meios humanos já se percebeu que temos e bons, mas não chegam. Apesar da crise, há prioridades, é importante dotar os inspectores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ, de condições para fazerem o seu trabalho.

A falta de meios debilita a sua acção perante crimes de corrupção. Os inspectores alertam para a falta de equipamentos informáticos, que estão desactualizados, automóveis sem condições e falta de recursos humanos.

Todos sabemos que a criminalidade económica tem muito dinheiro ilícito e esse dinheiro permite ter meios sofisticados e avançados muito superiores a quem combate este tipo de crimes. Por outro lado, viaturas com muitos anos e muitos quilómetros não asseguram níveis de segurança e fiabilidade.

Não se pode investigar milhões com migalhas e parcos tostões. Há aspectos operacionais em determinadas acções que exigem meios, isto é, verbas para que se crie essas condições. De outro modo, quem comete crimes de colarinho branco fica-se a rir das acções desenvolvidas pela polícia.

Não tenho dúvidas que apesar da contenção orçamental, a Ministra Paula Teixeira da Cruz será sensível a estas reivindicações e escutá-las-á atentamente, procurando resolver o problema. Mal vai um país com um nível de corrupção alto, não ter meios para o combater! Isso é a melhor noticia para quem quer cometer este tipo de crimes, sentir-se seguro e à vontade para o fazer.

Os portugueses depois do que se tem passado nos últimos anos querem um combate eficaz à corrupção, porém notícias deste tipo não os deixam tranquilos.

É necessário combater este clima criado de intocabilidade a raiar a displicência e o encolher dos ombros. É preciso pôr fim à corrosão do Estado e do esbanjamento de dinheiros públicos.

“Não se pode investigar milhões
com migalhas e parcos tostões”

Por outro lado, é importante que quem comete crime por fraude fiscal, corrupção, branqueamento de capitais, peculato, etc.. Pense que pode ser punido severamente e que as autoridades estão atentas.

A criminalização do enriquecimento ilícito é um passo importante, pela qual a mMinistra da Justiça tem lutado, mas para isso, o PSD e PS têm que se entender para a sua aprovação, desta forma o combate à corrupção será mais eficiente mas parece que não interessa a muta gente.

Os portugueses têm sido muito prejudicados por todos estes crimes financeiros, a justiça deve defender os seus interesses. A forma de restabelecer a confiança dos portugueses é a detecção destes crimes, os culpados condenados e se procure recuperar o dinheiro.

Redação

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