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Justiça brasileira revogou ordem provisória que impedia assembleia de acionistas da Embraer

A fabricante de aeronaves brasileira Embraer anunciou hoje que a justiça brasileira revogou a ordem judicial provisória que impedia a realização de uma assembleia de acionistas sobre a fusão da empresa com a norte-americana Boeing.

A assembleia-geral extraordinária, agendada para hoje, tinha sido suspensa após ter recebido, na passada sexta-feira, uma providência cautelar determinada pela Justiça Federal do estado de São Paulo, numa ação civil pública movida por sindicatos metalúrgicos.

“Desta forma, não há qualquer barreira à realização da Assembleia Geral Extraordinária da companhia convocada para hoje”, destacou a Embraer, segundo a imprensa brasileira.

Na assembleia agendada para hoje, estava previsto que os acionistas decidissem os últimos passos para a concretização deste acordo, através do qual a Embraer deve vender 80 por cento da sua divisão de aeronaves comerciais por 4,2 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) para a Boeing, que terá a controlo total da nova sociedade.

Em julho passado, a Boeing e a Embraer, que é a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo e líder no segmento de aeronaves para voos regionais, assinaram um acordo preliminar para a formação de uma ‘joint venture’, uma nova empresa na área de aviação comercial, avaliada em 4,75 mil milhões de dólares (cerca de 4,17 mil milhões de euros).

Porém, as negociações entre as duas empresas estiveram paralisadas por ordem da justiça brasileira.

A Embraer mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Em Portugal, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora funcionam duas fábricas da Embraer, sendo que a empresa também é acionista da OGMA (65 por cento), em Alverca, distrito de Lisboa.

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