Economia

Juros à habitação estabilizam em maio, mas descem nos contratos dos últimos três meses

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação manteve-se em maio, face a abril, mas desceu nos contratos celebrados nos últimos três meses, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação manteve-se em 1,031 por cento em maio”, conclui o INE, no boletim estatatístico hoje divulgado, adiantando que, tal como em abril, a prestação média vencida ascendeu a 240 euros.

Mas nos contratos celebrados nos últimos três meses deste ano, a taxa de juro sofreu uma descida face a abril, cifrando-se em 1,511 por cento em maio.

Para a totalidade dos contratos de crédito à habitação, o capital médio em dívida aumentou 35 euros em maio, face a a abril, fixando-se em 51.852 euros, mas para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida desceu 1.661 euros para 96.066 euros.

A taxa de juro implícita para o total dos contratos de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, foi em maio de 1,053 por cento, igual à de abril, mas nos contratos celebrados apenas nos últimos 3 meses a taxa de juro para aquele financiamento caiu, de 1,557 por cento em abril, para 1,500 por cento em maio.

Enquanto na totalidade dos contratos o valor médio da prestação vencida se manteve-se, nos 240 euros, nos contratos celebrados nos últimos três meses o valor médio da prestação diminuiu em maio 21 euros, para os 305 euros, segundo o INE.

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