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O dia em que Júlia pediu “privacidade” para a filha em sofrimento

Alguns cibernautas estão a criticar Júlia Pinheiro e lembraram um pedido da apresentadora, em 2015: perante um problema de saúde da filha, pediu respeito pela privacidade e remeteu-se ao silêncio, que só seria quebrado se a filha autorizasse. Em Supernanny, os filhos são expostos a exposições sem autorização. Júlia Pinheiro falou ontem em “crianças em sofrimento”.

O debate da SIC sobre Supernanny, nesta segunda-feira, contou com a participação de Júlia Pinheiro, diretora de conteúdos da estação de Carnaxide, que fez a defesa do programa.

Em resultado, Júlia acabou por ser criticada, com diversos telespectadores a manifestarem a sua indignação na página da apresentadora, nas redes sociais.

Uma cibernauta confrontou Júlia Pinheiro com um pedido que fez no passado: o respeito pela privacidade da filha.

No Queridas Manhãs, em novembro de 2015, Júlia revelou que a filha sofria de anorexia nervosa e proferiu uma frase que está a ser recordada:

“Por respeito, não direi mais do que isto porque a doença não é minha. Só o farei se ela autorizar”.

Acontece que Supernanny não respeita este princípio e envolve menores, incapazes de autorizar o que quer que seja, no que diz respeito aos seus problemas, agora expostos numa espécie de reality-show polémico.

“Lamentável a posição da Júlia Pinheiro que há uns meses atrás defendia a privacidade da sua filha (e muito bem). Vendeu-se. Vendeu os seus valores e os seus princípios. (Coisa rara nos dias de hoje) Está vendida. Porque agora oferece de bandeja a privacidade das filhas dos outros. E a Júlia sabe como a exposição mediática pode afectar uma criança. Não o faz de forma inconsciente. Ela sabe”, escreveu uma cibernauta, na página de Júlia Pinheiro no Facebook.

“Lamento imenso que tenha defendido uma opinião retrógrada, que em nada identifico. A Júlia é mãe, já passou por problemas sérios com uma filha e sabe perfeitamente que aquelas acções pouco pedagógicas não são eficazes nem exemplos para outras mães”, escreveu outra.

Ontem, Júlia Pinheiro fez a defesa do programa, destacando o facto de os pais “amarem os seus filhos” e de terem participado em Supernanny por entenderem que “eles estão em sofrimento”.

“Estou aqui a defendê-los, porque sei que há amor naquelas casas”, disse Júlia Pinheiro.

A apresentadora entende que “há um alarme excessivo”, menosprezando a exposição dos menores, num formato que não as protege.

Veja aqui o vídeo com a declaração de Júlia, que faz recordar o pedido de privacidade para uma filha em sofrimento.

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