Economia

“Jukebox”: Fnac aposta na música online para contrariar a quebra nas vendas

fnacjukebox fnacA Fnac quer vender música em ‘streaming’ e vai lançar um novo serviço: o “Jukebox”. Para já, esta distribuição só será possível em França. A aposta surge numa altura em que, apesar de ter lucros, o grupo apresenta uma quebra na venda de música e no volume de negócios.

A Fnac quer vender música através do online. O serviço de ‘streaming’, com o nome de “Jukebox”, vai ser testado em França e, caso a adesão corresponda, deverá ser alargado aos restantes países onde o grupo está presente, como Portugal.

Ao contrário do Spotify (o líder do mercado), que tem um serviço gratuito (assente na publicidade), o “Jukebox” só terá versões pagas, mas com mais opções. De acordo com uma nota informativa da Fnac, o serviço estará disponível por valores entre os dois euros (até 200 álbuns, para utilizar através do computador) e os nove euros (com acesso ilimitado e em qualquer suporte, como telemóveis e televisões).

O anúncio surge numa altura em que o grupo francês apresenta quebras no volume de negócios, em geral, e na venda de música, em particular.

Apesar de ter terminado 2013 com lucros, as receitas (3905 milhões de euros) caíram 3,8 por cento face ao ano anterior.

Depois de vários cortes, a Fnac terminou o ano com um resultado líquido positivo. Depois dos 142 milhões de prejuízo em 2012, o grupo fechou 2013 com lucros de 15 milhões de euros.

As contas são apresentadas sem discriminação, pelo que não se pode aferir a importância do mercado português, onde a Fnac está presente com 19 lojas.

Se o grupo admite que “as condições macroeconómicas continuaram desfavoráveis na Península Ibérica”, contrapõe que “Portugal teve vendas estáveis durante o ano, registando ganhos substanciais de quota de mercado e reforçando assim a sua liderança”.

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