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Juíza do processo entre Bárbara e Carrilho não vai ser substituída

Acusada de parcialidade, a juíza Joana Ferrer vai manter-se no caso que opõe Bárbara Guimarães a Manuel Maria Carrilho. A magistrada ainda não foi notificada da decisão do tribunal da Relação de Lisboa e promete, em declarações ao Observador, retomar o julgamento logo que essa formalidade ocorra.

Joana Ferrer vai manter-se no processo de alegada violência doméstica, que levou Bárbara Guimarães a apresentar queixa contra o antigo ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho.

A magistrada, recorde-se tinha sido acusada de imparcialidade, em virtude de considerações que terá feito durante inquéritos em tribunal.

Nesta quinta-feira, Ferrer ficou a saber que não irá ser substituída e já fez saber, em declarações ao Observador, que logo que for notificada da decisão do tribunal da Relação de Lisboa irá marcar uma nova sessão do julgamento.

Joana Ferrer considera que o processo é “urgente” e que tem “mais de 70 testemunhas” para inquirir. “Vou carregar no acelerador”, afirmou, àquele jornal.

A juíza foi alvo de críticas, por afirmações que terá dito, no julgamento do caso que opõe Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho.

Em causa estarão alegados juízos de valor, durante uma sessão, em que terá questionado a apresentadora de televisão sobre as mudanças de personalidade de Carrilho, em muito pouco tempo.

“Parece que o professor Carrilho foi um homem até ao nascimento da Carlota [segunda filha do casal], e depois passou a ser um monstro. O ser humano não muda assim”, terá dito Joana Ferrer.

O advogado da apresentadora e o Ministério Público fizeram um pedido de recusa da juíza e também Ferrer quis ser afastada do processo. Porém, vai continuar no julgamento.

Bárbara Guimarães acusa Manuel Maria Carrilho de violência doméstica, crime que o antigo ministro nega ter cometido.

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