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Juíza arguida na Operação Lex volta amanhã a trabalhar na Relação

Fátima Galante, a juíza desembargadora que ficou suspensa de funções quando foi constituída arguida da Operação Lex, está escalada para regressar amanhã ao Tribunal da Relação de Lisboa.

A magistrada pode retomar o trabalho depois de ver um recurso ser aprovado pelo Supremo Tribunal de Justiça, que revogou a suspensão de funções.

O mapa de turnos, entretanto com retificações, coloca Fátima Galante na 6.ª secção cível, adianta o Expresso.

“Estou satisfeito que o recurso esteja a ser provido”, adiantou o advogado da juíza, Paulo Sá Cunha, em declarações ao Expresso.

Fátima Galante é esposa do principal arguido, Rui Rangel, também juiz desembargador.

O magistrado é suspeito de, alegadamente, ter recebido dinheiro para influenciar quatro processos que correram termos no Tribunal da Relação.

No âmbito da Operação Lex, foi também constituído arguido o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, que responde por crimes de tráfico de influências.

O processo incide sobre eventuais crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada.

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