Insólito

Juiz rejeita anular a certidão de óbito a um homem vivo

juizjustica 510Desaparecido durante décadas, Donald Miller Jr., 61 anos, procurou um tribunal para que lhe fosse anulada a certidão de óbito. Só que o juiz recusou, alegando que o prazo para anular aquela certidão estava ultrapassado. E assim um homem vivo saiu do tribunal legalmente morto.

Aconteceu no condado de Hancock, nos EUA. Um homem, Donald Miller Jr., estava desaparecido desde 1986, sendo que oito anos depois, em 1994, foi emitida a certidão de óbito.

Só que Donald nunca morrera e decidiu, entretanto, anular a sua certidão de óbito, apresentando-se perante o juiz Allan Davis. “Estamos perante uma situação muito estranha”, desabafou o juiz.

Apesar de saber que estava perante “um homem vivo e de boa saúde”, Davis recusou-se a anular a certidão, sustentando que o prazo de três anos para contestar o documento tinha sido ultrapassado.

Miller regressou ao mundo dos vivos há oito anos, altura em que decide legalizar a sua situação, para recuperar a carta de condução e os seus direitos junto da Segurança Social.

Não se sabem os motivos da ocultação desta vida, mas presume-se que seja parte de um plano, que permitiu à família obter apoios do estado norte-americano. A mulher e os filhos receberam uma pequena fortuna, em virtude da ‘morte’ de Donald…

O homem justificou o seu desaparecimento com o alcoolismo, associado à perda de emprego. Viveu na Florida e na Geórgia, até que regressa ao estado de Ohio. Quis ser considerado vivo, mas deixou o tribunal legalmente morto.

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