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Juíz nega pedido de liberdade do ex-ministro brasileiro Moreira Franco

O juíz do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio negou esta sexta-feira o pedido de liberdade do ex-ministro e ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco, noticiou a imprensa local.

O pedido de liberdade foi feito no início da tarde de sexta-feira pela defesa de Moreira Franco, que foi preso na quinta-feira por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal no Rio de Janeiro.

Na decisão de quatro páginas, o magistrado avaliou que não é possível a “queima de etapas” do processo e, dessa forma, os advogados do ex-ministro não recorreram à segunda instância, segundo o portal de notícias G1.

Moreira Franco foi preso na quinta-feira pela Operação Lava Jato juntamente com o ex-presidente do Brasil Michel Temer.

Acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de intermediar o pagamento de subornos a Temer, o ex-ministro foi preso no Rio de Janeiro, enquanto que o antigo chefe de Estado foi detido em São Paulo.

De acordo com o MPF, Moreira Franco e Michel Temer teriam movimentado irregularmente 1,8 mil milhões de reais (cerca de 410 milhões de euros), envolvendo vários órgãos públicos e empresas estatais.

Na quinta-feira, os advogados de defesa do ex-governante deram entrada com um recurso a pedir a libertação do antigo chefe de Estado.

Temer é o segundo ex-Presidente brasileiro a ser detido no espaço de um ano – o primeiro foi Lula da Silva, 73 anos, que cumpre pena de prisão.

O antigo chefe de Estado está a ser investigado em vários casos ligados àquela que é considerada a maior operação de combate à corrupção no Brasil, que investiga desvio de fundos da empresa petrolífera estatal Petrobras.

Desde o seu lançamento, em março de 2014, a investigação Lava Jato levou à prisão de empresários e políticos, incluindo Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que foi Presidente do Brasil entre 2003 e 2011.

Temer, do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), foi Presidente entre agosto de 2016, na sequência da destituição de Dilma Rousseff (PT), e janeiro de 2019.

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