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Juiz “não dá garantias de isenção para julgar E-Toupeira ou Rui Pinto”, diz Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares defendeu que a “suspeição” sobre o juiz Paulo Registo, “adepto fervoroso do Benfica”, é “absolutamente inultrapassável”, insistindo que o magistrado não pode julgar Rui Pinto.

O pedido de escusa apresentado pelo juiz “provou”, no entender do comentador da TVI, que Paulo Registo “quer mesmo” presidir ao julgamento do hacker.

“A prova é que mal se instalou a polémica o que fez? Correu a apagar o registo no Facebook. Isso prova duas coisas, uma que tinha consciência que esse registo podia comprometer a sua posição de isenção e a outra que queria mesmo fazer o julgamento”, sustentou.

Ao apresentar um pedido com “termos muito suaves”, o magistrado “está à espera que a Relação recuse”.

“Eu não espero outra coisa se não que aceite, o mesmo extensível ao processo E-Toupeira”, reforçou Miguel Sousa Tavares, lembrando que o coletivo de juízes é o mesmo para ambos os casos, mudando apenas o presidente.

Para o comentador da ‘TVI’, não há problema que um magistrado seja “adepto fervoroso” de um clube, mas tudo muda de figura perante “os termos” utilizados pelo juiz Paulo Registo para “demonstrar a sua adesão clubística”.

Como exemplos, Miguel Sousa Tavares citou os ‘likes’ que o magistrado terá colocado no post de “um benfiquista que chama cabrão, com todas as letras”, ao presidente do Conselho de Arbitragem e num outro em que se chama “pirata a Rui Pinto”.

“Nao dá garantias de isenção para julgar o processo E-Toupeira ou o processo Rui Pinto, no qual o juiz já tomou posição, considera que ele é um pirata”, finalizou.

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