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Juiz não aplica prisão preventiva e suspeito acaba por fugir

O juiz Ivo Rosa, que tem em mãos o processo ‘Operação Marquês’, decidiu não aplicar a medida de prisão preventiva a um suspeito de tráfico de armas sobre o qual, de acordo com o que era entendimento do Ministério Público, recaía o perigo de fuga. O Tribunal da Relação acabaria por anular a decisão do juiz e mandar prender o suspeito mas… este já tinha fugido do país.

De acordo com o Correio da Manhã, André Rozário, cidadão de nacionalidade brasileira, foi detido pela suspeita de venda na internet de metralhadoras e outras armas de guerra transformadas.

O Ministério Público (MP) apresentou o suspeito ao juiz Ivo Rosa, pedindo para que lhe fosse aplicada a medida de coação de prisão preventiva, por causa do perigo de fuga.

O magistrado entendeu não dar seguimento ao pedido do Ministério Público e o suspeito não foi preso preventivamente.

O MP acabaria por recorrer desta decisão para o Tribunal da Relação que suspendeu a decisão de Ivo Rosa e mandou prender o suspeito.

No entanto, o cidadão brasileiro já tinha fugido às autoridades.

O suspeito tinha sido apanhado através de uma investigação da Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária por, alegadamente, transformar armas de guerra em oficinas da margem sul e comprar outro tipo de material proveniente da Guerra dos Balcãs.

O cidadão brasileiro é suspeito de comercializar, a partir da margem sul do rio Tejo, diverso tipo de armamento como metralhadoras, pistolas-metralhadoras e pistolas de calibre nove mm que eram transformadas.

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