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Judiciária não deteve o ‘estripador de Lisboa’ mas alegado autor de homicídio em Aveiro

presoInspetor da Polícia Judiciária de Aveiro, Teófilo Santiago, não assume que as autoridades detiveram o ‘estripador de Lisboa’ e indica apenas que a PJ capturou o “alegado autor de um homicídio em Cacia” (Aveiro), no ano 2000. O detido é José Pedro Guedes, que, no entanto, “assume a autoria dos crimes de homicídio já prescritos”, que envolvem três prostitutas.

A Polícia Judiciária de Aveiro apenas confirma a detenção do alegado autor de um crime em Cacia, que diz ser o ‘estripador de Lisboa’. “A PJ deteve um indivíduo a quem se imputa a presumível autoria de um crime de homicídio, no ano 2000, em Cacia, do qual foi vítima uma mulher de 20 anos”, referiu Teófilo Santiago, diretor da PJ daquele distrito.

Teófilo Santiago adianta que “é verdade que o mesmo cidadão, noutro contexto, assume a autoria de crimes de homicídio já prescritos”, referindo-se às mortes brutais das três mulheres, em 1992 e 1993. No entanto, acrescenta o inspetor aos jornalistas, “não há mais nada a acrescentar por parte da Polícia Judiciária, que não fará mais declarações públicas até ao final da investigação”.

Segundo o Correio da Manhã, os filhos entregaram à Polícia Judiciária manuscritos, onde o pai, José Pedro Guedes, narra com pormenor os crimes, praticados em 1992 e 1993, que retiraram a vida a três prostitutas.

A justificação dos crimes será uma revolta do ‘estripador de Lisboa’, suscitada pela sua história de vida. O alegado autor dos crimes será filho de uma mulher que o abandonou, em criança, e se dedicou à prostituição.

O alegado homicida já não responderá pelo homicídio das três mulheres, na década de 90, uma vez que os crimes já prescreveram. No entanto, José Pedro Guedes terá confessado à PJ outros homicídios, um dos quais praticados na Alemanha, em 1994, e outro em Aveiro, em 2000. Em 2007 e 2008, os crimes de Lisboa prescreveram.

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