Investigações da Polícia Judiciária (PJ) concluem que os pais de Daniel podem ter encenado o desaparecimento da criança que, na Calheta (Madeira), numa tentativa de vender o menino. De acordo com a agência Lusa, os interrogatórios das autoridades aos pais e outras pessoas levantam essa possibilidade. No entanto, ainda nenhum suspeito foi constituído arguido. Daniel desapareceu a 19 de janeiro, sendo encontrado três dias depois numa levada, inacessível a uma criança tão pequena.
As investigações da PJ ao desaparecimento de Daniel, a criança da Madeira que esteve três dias desaparecida, levantam a possibilidade de o caso ter sido uma encenação dos pais, com o objetivo de vender a criança.
De acordo com a agência Lusa, diversos interrogatórios da polícia abrem espaço para essa tese, ainda que ninguém tenha sido, ainda, constituído arguido.
A Lusa adianta que os pais e outra pessoa que não foi identificada foram ouvidas na madrugada passada, nas instalações da PJ. Saíram em liberdade e terão regressado a casa de família.
Recorde-se que a criança desaparecida na Calheta (Madeira) foi encontrada com vida, na manhã desta quarta-feira, perto da residência de onde desapareceu.
Apesar de não apresentar sinais de ferimentos, a criança de 1 ano e meio foi transportada para o centro de saúde local. A informação foi confirmada pela polícia.
O pequeno Daniel foi encontrado numa levada, um canal construído para transporte de água, para abastecimento e regas. O homem que encontrou o menino prestou esclarecimentos às autoridades.
Perguntou-se, na altura, como conseguiria uma criança tão pequena caminhar para um local de acesso tão complicado.
Entretanto, as investigações avançaram e a Polícia Judiciária colocou a possibilidade de o menino ter sido alvo de um desaparecimento encenado, alegadamente por parte dos pais, que teriam o objetivo de vender o menino.