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Juventude portuguesa alimenta-se bem mas é sedentária, aponta estudo da OMS

criancasOs jovens e adolescentes portugueses alimentam-se bem, mas apresentam maus registos no parâmetro da atividade física. Há sedentarismo e excesso de peso na adolescência em Portugal, aponta um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), que coloca as adolescentes lusas entre os piores países avaliados.

Um estudo da OMS, que avalia hábitos alimentares, saúde oral, sedentarismo e relação com a família, entre outros, indica que os adolescentes e jovens portugueses são um exemplo a seguir em diversos aspetos analisados.

Desde logo, no cuidado alimentar, com o consumo de um pequeno-almoço saudável – a mais importante refeição do dia. É um dos exemplos de indicadores positivos, por parte dos jovens portugueses, de acordo com esta pesquisa.

O elevado consumo de fruta e a pouca percentagem de jovens que fumam também assinalam os adolescentes e jovens lusos como exemplos a seguir. No entanto, há aspetos em que a realidade portuguesa está longe de ser a ideal.

Desde logo, o sedentarismo e a pouca prática de desporto. Em Portugal, os hábitos relativos ao exercício físico não são animadores, sendo que este parâmetro merece reflexão, já que alguns dos principais problemas das sociedades desenvolvidas residem, precisamente, nas doenças cardiovasculares, que resultam, entre outros, da atividade física.

Segundo Margarida Gaspar de Matos, coordenadora do estudo em Portugal, as raparigas portuguesas de 15 anos estão entre as que apresentam “piores registos”, em comparação com os restantes países avaliados pela OMS.

Margarida Gaspar de Matos revela ainda que “na maioria dos indicadores de saúde os jovens e adolescentes estão numa posição intermédia”.

Em resultado da ausência de atividade física há um problema paralelo, que este estudo da OMS aponta: o excesso de peso. Em comparação com os jovens e adolescentes de outros países, há um longo caminho a percorrer.

No que diz respeito ao excesso de peso, Portugal ocupa uma posição que supera a média analisada. As menores de 11 anos estão em segundo lugar, neste pódio negro, apenas ‘vencidas’ pelas norte-americanas.

Este estudo também analisa a violência bem como a relação com a família, além do bem-estar com os amigos. Nestes pontos, os adolescentes e jovens portugueses não se destacam, nem pela positiva, nem pela negativa.

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