Insólito

Jovem tem doença rara que faz com que o couro cabeludo se assemelhe a um cérebro (foto)

cabeca1O problema foi diagnosticado pelos médicos quando o jovem completou 19 anos. A doença rara chama-se ‘cutis verticis gyrata’ e faz com que o couro cabeludo tenha a aparência de um cérebro. O jovem, agora com 21 anos, não tem qualquer complexo com a sua condição, não pretende disfarçá-la, nem sequer se preocupa em ocultá-la, com um boné.

O brasileiro de 21 anos não foi submetido a qualquer intervenção cirúrgica, uma vez que esta doença rara não apresenta qualquer malefício para a saúde: apenas a mudança da aparência do seu couro cabeludo, muito parecido com um cérebro.

Os médicos brasileiros explicam que esta doença se revela como uma alteração na forma da pele, na cabeça, apenas. Não provoca qualquer dor ou problemas para o paciente, de acordo com informação divulgada pelo The New England Journal of Medicine.

A ‘cutis verticis gyrata’ é um problema de crescimento excessivo da pele do couro cabeludo. O homem não tem quaisquer doenças do foro psiquiátrico ou neurológico, provocado por aquela doença.

O jovem foi sujeito a uma biopsia, na zona do couro cabeludo, que provou que não há alterações morfológicas na zona afetada. Os sulcos que se assemelham a um cérebro, precisamente no couro cabeludo, são apenas uma doença dermatológica.

Foi realizado um exame que demonstrou que os sulcos na cabeça são resultado de um crescimento anormal da pele, o que leva a que fique enrugada.

couro cabeludo

neurológicos decorrentes da condição, ainda que distúrbios como esquizofrenia sejam comuns em pacientes com «cutis verticis gyrata».

A ‘cutis verticis gyrata’ é rara e surge quase sempre em doentes com problemas do foro psiquiátrico, como esquizofrenia, o que não se assinala neste caso. Karen Schons, dermatologista que acompanhou o paciente, revela que o jovem “não tem sequer o hábito de cobrir a cabeça com chapéu” e convive bem com a sua doença.

Não está previsto qualquer tratamento, apesar de existirem métodos cirúrgicos que corrigem estas deformações. No entanto, esses métodos não são adequados e sujeitam os pacientes a intervenções com efeitos secundários.

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