A imprensa local relata que a jovem de 20 anos terá assumido a prática de bruxaria e até chamou a si a responsabilidade da morte do menino. No entanto, esta versão dos factos não pode ser confirmada e servirá apenas para desculpabilizar um ato horrendo, que suscita repulsa e gera ódio.
A polícia tentou evitar esta ‘justiça’ popular, mas não conseguiu evitar um crime que ganhou grande mediatismo, não só na Papua Nova Guiné, mas em diversos países do mundo. Entretanto, este crime de tortura e morte está a ser investigado pelas autoridades locais.
Na Papua Nova Guiné, a maioria da população acredita que a bruxaria e a feitiçaria são modos de provocar o mal. As causas naturais não justificam o sofrimento, a doença e a morte, sendo que estas ocorrências são vistas como resultado da prática de bruxaria.
Nesse sentido, as pessoas que pratiquem bruxaria são alvo de torturas e, em casos extremos, de atos como este que vitimou a jovem Kepari Leniata.
A prática de bruxaria, feitiçaria ou magia negra é crime, naquele país, desde 1971. No entanto, o crescente número de sentenças populares levou a que fosse criada uma comissão, que tem como objetivo propor uma revisão da lei. Este crime reforçará os argumentos desta comissão.
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