A “violência do silêncio” também contribuiu para que, “todos os anos, milhares de pessoas” sejam “perseguidas, torturadas, mortas apenas porque têm uma fé diferente”. José Ribeiro e Castro, deputado do CDS, considera ser “imprescindível” dar a conhecer essa informação.

José Ribeiro e Castro, deputado do CDS, associou-se à apresentação do Relatório sobre Liberdade Religiosa 2012, anteontem, por considerar fundamental abrir o debate sobre a liberdade religiosa. “Todos os anos, milhares de pessoas são perseguidas, torturadas, mortas apenas porque têm uma fé diferente”, sustentou o parlamentar, no site da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS), autora do documento.

“É fundamental que os condenados pela violência religiosa não sejam também objeto da violência do silêncio”, sustentou o advogado, que na apresentação de um “documento imprescindível” esteve acompanhado de um arcebispo indiano, John Barwa.

Segundo o relatório, a comunidade cristã é a que “mais sofre” a intolerância religiosa, mais problemática em “países onde a Constituição remete para a existência de uma religião oficial que não dá espaço às outras crenças, como é o caso da Arábia Saudita, ou em Estados em que é possível expulsar legalmente pessoas de diferentes credos, como acontece, por exemplo, no Tajiquistão”, como descreveram os técnicos que elaboraram o documento.