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José Pedro Fontes com a intenção de repetir o pódio na Madeira

José Pedro Fontes e Paulo Babo deslocam-se ao Rali Vinho Madeira com o firme propósito de subirem ao pódio naquela que é considerada como uma das provas mais carismáticas do Campeonato de Portugal da especialidade.

Pela primeira vez o piloto do Porto alinha na prova insular aos comandos do novo C3 R5 do Citroën Vodafone Team preparado pela Sports & You, que já demonstrou muitas das suas potencialidades na prova anterior.

Fotos: AIFA

“O que alcançámos todos em Castelo Branco, naquela que foi a nossa primeira prova com o novo C3 R5, deixou-nos com vontade de mais e melhor e o Rali Vinho da Madeira, apesar das suas particularidades, é a prova ideal para o demonstrar”, começa por dizer José Pedro Fontes.

O piloto do Porto confessa que a prova insular é um rali de que gosta “particularmente” e onde subiu “sempre ao pódio nas minhas últimas três participações”, lembrando: “Venci em 2016 com a Inês Ponte e com o DS 3 R5, carro que já tinha levado ao terceiro lugar um ano antes com o Miguel Ramalho, depois de ter sido segundo em 2014, com a Inês e com outra viatura. Agora quero fazer algo semelhante com o nosso novo C3 R5 e com o Paulo Babo”.

Embora ciente da qualidade dos seus adversários, o Ex-Campeão Nacional está confiante naquilo que poderá fazer nas estradas da ‘Pérola do Atlântico’, mesmo tendo em conta a juventude do ‘projeto’ C3 R5: “Apesar de ser um carro novo tem demonstrado enormes competências nos ralis de asfalto em que tem alinhado, a nível internacional mas, também, nacional. Permitiu-nos liderar o Rali de Castelo Branco quase até ao seu final, uma prova que só não terminou com uma vitória devido a um erro na escolha de pneus,em face da instabilidade meteorológica”.

“Por isso tenho elevadas as expectativas para este Rali Vinho da Madeira, até porque será aqui que vamos estrear o C3 R5 da equipa, o nosso carro definitivo com que vamos abordar o restante CPR, depois de em Castelo Branco termos usado uma unidade cedida pela Citroën Racing”, refere também José Pedro Fontes.

Em 2017 o piloto do Porto não pôde participar, mas sabe que a prova do próximo fim de semana não é um rali como o de Castelo Branco: “Este é um rali bem mais longo, com 16 troços entre os 8 e os 13 km e mais 2 classificativas de 19 km, para além da pequena Especial Espetáculo de 2,18 km, onde, é sabido, quase nunca arrisco muito, pois um problema, por mais pequeno que seja, pode deitar tudo a perder”.

O facto da estrutura ser praticamente idêntica à do ano passado – não participei nesse rali mas acompanhei a prova do Stéphane Lefebre – faz com que conheçamos muito bem os troços, colocando as nossas expectativas num plano elevado, podendo antecipar um bom resultado entre os nossos pares do CPR. Em termos de campeonato, fruto do que aconteceu até agora, estamos a olhar para cada rali à medida que eles se desenrolam, mas não descarto terminar o ano no pódio final”, acrescenta José Pedro Fontes.

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