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José Correia “mais confiante” com o Osella no Caramulo

José Correia prosseguiu a sua adaptação ao Osella na Rampa do Caramulo, onde foi evoluindo a cada subida que realizou, acabando no final por subir ao pódio absoluto.

Mais do que o resultado, para o piloto de Braga foi importante a evolução, face às enormes diferenças que existem entre o protótipo que agora tripula para o Nissan GT-R GT3 que guiava anteriormente no Campeonato de Portugal de Montanha JC Group.

Fotos: Zoom Motorsport

“Fomos sempre muito consistentes nas subidas de prova e isso mostra que já conseguimos explorar de forma segura as características do Osella. Sinto-me mais confiante nas afinações do carro e os resultados mostram que também estamos cada vez mais próximos da concorrência direta, que tem outra experiência com estes protótipos. Vamos continuar neste caminho e preparar a Rampa Porca de Murça”, afirma José Correia.

Luís Borges, o responsável da Vettra Motorsport, também destaca o desempenho do seu piloto: “Sempre soubemos que a adaptação ao Osella iria demorar o seu tempo porque é um automóvel que nada tem a ver com o Nissan: o peso, a potência, o regime de rotação do motor, trajetórias. O Zé estava muito à vontade com o GT mas teve que adaptar a sua condução; e isso nota-se desde a Falperra. Acredito que este ano ainda vamos ganhar corridas”.

A equipa Vettra ainda pôde celebrar a segunda posição de Gabriela Correia. A jovem de apenas 17 anos foi segunda nos Turismo 3, e está cada vez mais rápida aos comandos do Seat Leon TCR.

“Correu tudo bem e só tive pena de não conseguir baixar ainda mais o meu tempo na terceira subida de prova, porque o asfalto já estava algo sujo. Ainda assim, nesta altura já consigo andar muito próxima dos limites do SEAT”, referiu Gabriela Correia, que no início da época fez história ao obter um pódio absoluto, à chuva, na Rampa da Penha.

Luís Borges também sublinha o desempenho da jovem piloto de Braga: “Sinto uma evolução constante da Gabriela, porque está nesta competição há pouco mais de um ano e as provas têm uma quilometragem muito reduzida, não sendo possível evoluir tão rápido como noutras categorias; mesmo assim, a menina tem demonstrado ter garra e vontade de aprender”.

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