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Jornalista vai processar o marido da ministra das Finanças

maria luis albuquerque Um jornalista do Diário Económico afirmou, ao Diário de Notícias, que vai processar o marido da ministra das Finanças. Na queixa que apresentou no DIAP, Filipe Alves acusa António Albuquerque de ameaças. “Vais parar ao hospital”, terá dito o marido da governante, diz a Sábado.

António Albuquerque, antigo jornalista do Diário Económico (DE), poderá vir a ser processado por Filipe Alves, jornalista do DE.

Em causa, segundo o queixoso, estarão alegadas injúrias e ameaças

Ao Diário de Notícias, Filipe Alves confirmou que apresentou queixa no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), depois de, alegadamente, António Albuquerque ter recusado desculpar-se.

A história é desenvolvida pela Sábado, que cita várias das alegadas ameaças e injúrias.

A revista cita uma SMS de 23 de setembro, que Albuquerque terá enviado às 13h08 para Alves: “Tu não sabes quem eu sou. Metes a minha mulher ao barulho e podes ter a certeza que vais parar ao hospital”.

O jornalista do DE terá alertado o antigo jornalista do DE (que chegou a diretor executivo do jornal) de que iria apresentar queixa na PSP, ao que Albuquerque terá respondido, segundo a Sábado, com ironia: “Agora fiquei preocupado… estás avisado se metes a minha mulher ao barulho nesta história… vais parar a um hospital”.

Quase de seguida, continua a revista, o marido da ministra das Finanças terá enviado outra SMS: “Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos”.

Citando novamente a Sábado, Filipe Alves terá dado um prazo para que António Albuquerque pedisse desculpa, o qual expirou no dia 11. Daí que, ontem, o jornalista do DE tenha apresentado a queixa no DIAP.

Questionado pela revista, António Albuquerque assumiu o envio de SMS devido a uma “questão pessoal” com o jornalista e com o diretor do jornal, António Costa.

“Desculpas nunca pedirei! Não peço desculpa a supostos jornalistas, que não o são, e que se movem para defender interesses económicos”, alegou o marido da ministra.

Da parte do Ministério, segundo a Sábado, não houve reação oficial.

 

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