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Jorge Sampaio “triste” por ver “parafernália” de Guantánamo dez anos após 11 de setembro

Antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, lamenta que, dez anos depois do 11 de setembro, a prisão de Guantánamo se mantenha aberta, com numa “parafernália” que mancha uma democracia como os Estados Unidos.

Alto representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, Jorge Sampaio considera que não faz sentido que a prisão de Guantánamo se mantenha aberta, dez anos depois dos atentados em Nova Iorque e Washington, que mataram quase 3000 pessoas.

O ex-chefe de Estado considera que os EUA deveriam ter aprendido lições, após os ataques da al-Qaeda, o que não sucedeu, na sua opinião, apesar de ter passado uma década sobre a queda das torres gémeas.

“É algo muito triste e espero que os Estados Unidos, presos ao passado, possam encerrar aquela parafernália, que não ilustra o que é uma Democracia. Uma Democracia tem de defender-se e castigar os culpados, mas tem de distinguir uns e outros”, sustentou Sampaio.

E os Estados Unidos da América “têm a obrigação de fazer melhor”, acrescentou o antigo Presidente da República, em declarações à agência Lusa.

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