Motociclismo

Jorge Lorenzo anuncia retirada do MotoGP

Jorge Lorenzo anunciou hoje a sua retirada da competição no final da presente temporada de MotoGP, provavelmente a pior da sua carreira.

O espanhol, atualmente ao serviço da Yamaha, pausou a época de 2019 por uma sucessão de quedas e maus resultados, que acabaram por criar vários rumores sobre o provável final da carreira.

Recentemente o ‘patrão’ do MotoGP, Carmelo Ezpeleta, tinha pedido publicamente que Lorenzo se decidisse sobre o que pretendia para o futuro na competição, apelidando de “triste” a figura que o piloto de Maiorca estava a fazer no campeonato.

Agora, em vésperas da derradeira prova da temporada – o Grande Prémio da Comunidade Valenciana – o # 99 oficializou a decisão de pousar as luvas e o capacete.

“Esta será a minha última corrida no MotoGP, e no final da corrida vou retirar-me da minha carreira profissional. Sempre pensei que há cinco dias significativos na vida de um piloto. O primeiro é quando faz a sua primeira corrida, o segundo quando consegue a sua primeira vitória, depois quando ganha o seu primeiro campeonato – nem todos podem ganhar o Campeonato do Mundo, e o último quando nos retiramos”, explicou Jorge Lorenzo em pleno Circuito Ricardo Tormo.

Para trás o maiorquino deixa três títulos mundiais e uma carreira no Campeonato do Mundo de Velocidade que se iniciou em 2002 quando tinha apenas 15 anos quando se estreou na categoria de 125 cc, conseguindo a sua primeira vitória no ano seguinte, no Brasil. Conseguiria mais três e o quarto lugar no campeonato.

Em 2005 Lorenzo ascendeu à categoria de 250 cc, conseguiu seis pódios, uma ‘pole-position’ e a sua primeira vitória em Portugal (Estoril), antes ser campeão do Mundo da classe nos dois anos seguintes, antes de ser promovido à categoria ‘rainha’, onde competiu durante dois anos pela Yamaha.

Na sua rivalidade com Valentino Rossi o # 99 conheceu as suas primeiras lesões, com uma perna partida em 2010 a ser uma das suas piores, conseguindo ser campeão do Mundo de MotoGP pela primeira vez. Dois anos depois conseguiu o seu segundo cetro, após uma dura batalha com Dani Pedrosa, para repetir o feito em 2015. O que fez de Jorge Lorenzo o único piloto a destronar Marc Marquez, desde que o catalão chegou à disciplina máxima do motociclismo, em 2013.

Depois de nove épocas ao serviço da Yamaha, o piloto de Maiorca mudou-se para a Ducati, onde se debateu para se adaptar à Desmosedici, conseguindo no entanto ganhar três corridas em 2018 e também uma nova lesão, desta vez num pulso.

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