Desporto

Jorge Jesus: “Sem os casos de arbitragem teríamos sido campeões”

benfica_jorge_jesus_2Técnico benfiquista abre pela primeira vez o jogo relativamente à próxima época. Jesus diz estar numa cadeira onde qualquer treinador do mundo se gostaria de sentar. Treinador das águias diz ainda que, se fosse hoje, tinha apostado menos na ‘Champions’.

Jorge Jesus fala pela primeira vez abertamente sobre aquilo que vai ser o Benfica 2012/13. O técnico das águias afirma que as notícias que o ligam ao FC Porto servem só para destabilizar, confirmando ao jornal A Bola que prepara já a próxima época: “A única coisa que quero do FC Porto é ganhar-lhes”, atira.

Jesus acaba também por fazer uma análise daquilo que foi o Benfica desta temporada. Para o técnico de 57 anos, as escolhas nas competições a apostar foi um erro à partida: “Se fosse hoje, teria apostado menos na Liga dos Campeões, não tínhamos uma vantagem muito confortável na Liga para fazer na Europa o que fizemos”, sublinha, mas vai mais longe, assumindo alguns erros na gestão do plantel.

O treinador do Benfica acredita no entanto que mesmo com o desgaste da prova europeia, os encarnados tinham condições e mereciam ser campeões esta época: “Sem os casos de arbitragem, não tenho dúvidas que o Benfica teria sido campeão. Fomos a melhor equipa a jogar futebol”, refere.

Numa altura em que o técnico português perde cada vez mais adeptos entra a massa associativa do Benfica, Jesus confirma que já está a preparar a próxima época e cita até o seu antigo rival André Villas-Boas: “Havia quem dizia estar na sua cadeira de sonho. Eu não só estou na minha cadeira de sonho, como na cadeira que qualquer treinador do mundo queria estar”, diz.

Jorge Jesus chegou ao Benfica na época 2009/10, proveniente do SC Braga, e conquistou o campeonato nacional logo no seu primeiro ano no comando das águias. Nessa mesma época viria a vencer também a Taça da Liga, troféu que foi para a Luz também nos dois anos seguintes. Passados três temporadas à frente dos encarnados, os adeptos começam a perder a paciência com um treinador que foi outrora amado por (quase) todos, sobretudo depois de uma época em que o Benfica tinha o maior orçamento da história do clube.

Em destaque

Subir