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Jorge Coelho “esteve tão próximo do poder que influenciou os destinos do país”, diz Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu com “choque” à morte de Jorge Coelho, ex-ministro e figura histórica do PS.

“Não posso esconder o choque do conhecimento desta morte inesperada. Ao mesmo tempo, recordar o amigo e uma figura que esteve presente na vida pública portuguesa durante três décadas, em várias qualidades”, comentou Marcelo, em declarações à SIC Notícias.

Ao falar sobre Jorge Coelho, o chefe de Estado lembrou como o então ministro das Obras Públicas reagiu à queda da ponte de Entre-os-Rios, em 2001. “Num campo muito difícil, fez o que é muito raro em sociedades democráticas: assumiu na plenitude a responsabilidade política e administrativa por tudo o que se tinha passado, em cima do acontecimento, sem uma dúvida ou um subterfúgio. Isso, os portugueses não esquecem”, afirmou Marcelo.

“Não tendo exercido a liderança partidária, a que sempre fugiu, esteve tão próximo dos centros de poder que de alguma maneira influenciou os destinos do país”, reforçou.

O Presidente da República destacou ainda o “estilo muito próprio” do antigo conselheiro de Estado, “feito de intuição, de compreensão rápida e de antecipação das correntes da opinião pública, de espírito combativo, às vezes polémico, mas também de grande afabilidade”.

“Criou laços pessoais que ultrapassam as barreiras do seu partido e até os limites do que era o círculo muito amplo de amigos e teve uma influência muito grande em momentos importantes da vida nacional”, concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.

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