Motociclismo

Johann Zarco diz que não há solução para os problemas da Yamaha

Os maus desempenhos das Yamaha no MotoGP de 2018 parecem irem-se agudizando conforme a época se vai desenrolando e Johan Zarco diz que os problemas não têm solução.

Há 23 Grandes Prémios que a marca dos três diapasões não vence na categoria máxima do motociclismo mundial e nas últimas corridas nenhum dos seus pilotos conseguiu sequer chegar ao pódio.

Tal como os pilotos oficiais, Valentino Rossi e Maverick Viñales, Zarco tem tido dificuldades em obter resultados em grande parte da temporada, apesar de um bom começo do ano. Em Aragon, no passado fim de semana, os problemas de tração foram acentuados, devido quer ao perfil da pista, quer às altas temperaturas que se fizeram sentir.

O piloto francês da Tech3 garante que não há como resolver o problema: “Não há solução, porque se tentamos ir depressa nas curvas escorregamos. Se tentamos desacelerar para ter melhor aceleração a moto não responde. Não sei o que fazer. Sabemos isto, eu e a equipa, há muito tempo”.

“Quando se está nesta posição é muito triste, porque damos tudo o que temos para dar e depois questionamo-nos como piloto”, refere Johan Zarco, que no passado domingo obteve o seu pior resultado do ano até à data, ao terminar fora dos pontos (14º). “Não nos conseguimos divertir”, queixa-se.

A prova até começou bem para o gaulês, mas depois tudo se complicou: “Tive um bom início e puder lutar com o Danilo Petrucci, o que até foi divertido. Mas depois neste grupo de sete pilotos os outros foram-se embora e eu não pude segui-los. A corrida foi ficando cada vez pior para mim. Depois de lutar pela 10ª posição com (Franco) Morbidelli, Bradley (Smith) vi fugirem-me o (Takaaki) Nakagami e o (Maverick) Viñales. É triste, porque gostaria pelo menos de me divertir, mas estou a lutar com a moto”.

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