Motociclismo

Johann Zarco compara Pol Espargaro a Casey Stoner

A diferença de forma de Johann Zarco para o seu companheiro de equipa na KTM Pol Esparago, leva o francês a compará-lo a Casey Stoner, quando o australiano foi campeão do Mundo pela Ducati.

O espanhol tem tirado partido da RC16 como o francês não tem conseguido tirar desde o começo da época de MotoGP, e muito embora Espargaro se tenha juntado à KTM há três anos Zarco não poupa elogios ao desempenho do seu companheiro de equipa.

É verdade que Pol emergiu na formação da marca austríaca desde que esta se estreou na categoria ‘rainha’ do motociclismo mundial, em 2017, batendo Bradley Smith, que após a época passada perdeu o seu lugar para Zarco.

O espanhol já marcou 31 pontos para o campeonato e conseguiu o melhor resultado de sempre da KTM no MotoGP, ao ser sexto em França, sendo que na prova do próximo fim de semana, em Mugello (Itália) fica a questão se o francês poderá tornar a RC16 uma moto ‘mais amiga’.

“Quero em primeiro lugar cuidar de suficientemente bom. Se for necessário recorrer a alguma forma de tornar as coisas melhores mesmo que venham de outros pilotos ficaria contente. De momento é como os tempos de Stoner. Apenas Casey era capaz de ser rápido com a Ducati em 2007. Pol é o único a conseguir isso em relação a todos os outros”, defende Johann Zarco.

O piloto gaulês considera que para já o importante é conseguir agradar à equipa: “O objetivo na KTM é que estejam felizes com o tipo de resultado que desejam, mas ficaria muito mais feliz se eles tornassem as quatro motas competitivas”.

Stoner esteve quatro épocas na equipa oficial da Ducati, em que foi superior aos seus companheiros de equipa durante esse período – Loris Capirossi, Marco Melandri e Nicky Hayden. O australiano seria campeão do Mundo em 2017 e seria responsável por 23 das 24 vitórias alcançadas pelo construtor italiano durante essa fase.

Zarco admite que apesar de se ter mostrado rápido em França quando o piso estava molhado, não o foi quando as condições climatéricas era normais: “Foi uma grande resposta para mim, com um grande resultado para Pol e eu a ter novamente os mesmos problemas. Agora vou adotar uma nova abordagem e usar melhor a moto, mesmo se ela ainda não permite vitórias. Pelo menos terminar no top dez”.

O francês e Miguel Oliveira tem andado muito próximos, mas ambos bastante longe de Pol Espargaro, sendo que por várias vezes o português lembrou que o espanhol está no seu terceiro ano, e que por isso acha “que é natural que consiga resultados”. E acrescenta: “Se tivesse os mesmos resultados que nós mostrava que o desenvolvimento tinha sido difícil. Por isso é positivo para toda a equipa, para o projeto, ver que um piloto está a sair-se bem”.

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