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João Lourenço apela à moralização da sociedade para combater “cancro” da corrupção

O Presidente de Angola, João Lourenço, apelou hoje à necessidade de moralização da sociedade angolana e reafirmou o seu empenho no combate à corrupção que classificou como “um cancro que corrói os alicerces da sociedade”.

João Lourenço discursava no Parlamento após o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, numa sessão solene que teve início às 15:15 com os hinos nacionais dos dois países e perante as altas figuras do Estado.

O Presidente angolano afirmou que elegeu duas frentes de batalha para garantir o êxito do seu programa de governação: o combate à corrupção e a diversificação da economia.

João Lourenço considerou que este é o momento indicado para “enfrentar novos desafios”, numa Angola que “vive há 16 anos consecutivos uma situação de paz efetiva, duradoura e irreversível” e que já deu início ao processo de reconstrução de infraestruturas.

O chefe do Estado adiantou que esta “nova Angola de transparência” encara Portugal como “um parceiro importante” face à “relação sólida e duradoura” que os dois países mantêm e que “precisa de ser reiterada e alimentada com gestos e atitudes de ambas as partes”.

A anteceder João Lourenço, Ferro Rodrigues destacou no seu discurso “a singular amizade luso-angolana” pela sua profundidade e extensão” e afirmou que a “independência de Angola e o fim do colonialismo português puseram o nosso relacionamento numa base: a da igualdade e do respeito mútuo”.

Assinalou também que falar do relacionamento luso-angolano “é falar do relacionamento entre as pessoas” e lembrou o “contributo relevante” para o progresso e desenvolvimento de Angola dos 135 mil portugueses que ali residem e trabalham.

Da mesma forma, os 17 mil angolanos que estudam e trabalham em Portugal “enriquecem o nosso tecido social e cultural”, realçou Ferro Rodrigues que saudou por fim “a coragem e determinação” do Presidente João Lourenço “em afirmar em Angola um Estado democrático de direito.

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