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Jesus gozado por advogado de Bruno no pedido de abertura da instrução

A defesa de Bruno de Carvalho pediu a abertura de instrução do processo ao ataque a Alcochete. De acordo com o Diário de Notícias (DN), que teve acesso a este pedido, o ex-presidente leonino quer, se for julgado, por um Tribunal de júri e chega mesmo a gozar com Jorge Jesus e as questões de linguagem portuguesa do técnico.

Acusado de 98 crimes no âmbito da investigação ao ataque a Alcochete, Bruno de Carvalho pediu a abertura de instrução através do seu advogado.

O DN teve acesso ao documento e relata que o relatório assinado por José Preto (advogado do antigo presidente leonino) deixa críticas à Procuradora do Ministério Público Cândida Vilar e faz reparos às questões de português de Jorge Jesus.

“Não damos de barato que Jesus tenha conseguido dizer tanta sílaba tão de seguida e tão a direito (…)”, considera a defesa de Bruno de Carvalho.

O treinador, recorde-se, tinha garantido numa entrevista ao Record que Bruno de Carvalho “mentiu” em tribunal no que respeita à hora do treino no dia 15 de maio de 2018, dia do ataque a Alcochete.

Sobre a acusação do Ministério Público (MP), a defesa de Bruno de Carvalho revela que esta “ostenta níveis de ignorância e descuido assombrosos”.

De resto, são usadas expressões para descrever a acusação como “completamente aberrante”, uma “mixórdia” e, entre outras, um “insulto ao Direito”.

Na acusação são ainda feitos reparos à “promiscuidade com órgãos de comunicação social, (…) alguns dos quais não passam de meros placards de bordéis”.

“Atrasados mentais (…) entre os costumados painéis” é uma das passagens que se pode ler no pedido de abertura de instrução, com 20 páginas a que o DN teve acesso.

A defesa de Bruno de Carvalho critica ainda a acusação de terrorismo e explica que, se assim fosse, era a Polícia Judiciária que deveria ter investigado o caso e não a GNR.

Sobre a detenção de Bruno de Carvalho, a defesa do ex-líder leonino entende-a como um “vago serviço de transporte público e alojamento precário” que visou “facilitar as deslocações ao primeiro interrogatório judicial”.

 

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