Desporto

Jesus fala em “lanchinho” no Sporting e em ovo da Páscoa de Abel

Jorge Jesus comentou a oferta de um ‘docinho’ de Carlos Carvalhal aos jornalistas, recordando que já fez isso no passado. O técnico do Sporting desafiou um ‘lanchinho’ antes dos jogos e comentou a hipótese de Abel lhe oferecer um ovo da Páscoa.

Jorge Jesus animou parte da conferência de imprensa de antevisão ao duelo frente ao Sporting de Braga, marcado para as 20h30 de amanhã.

Desafiado a comentar a recente oferta de Carlos Carvalhal aos jornalistas, o técnico dos leões recordou que já fez algo semelhante à forma de estar do seu colega de profissão.

“É uma forma inteligente de um treinador português. É sempre bom nós estarmos perto de todos os agentes do futebol e podermos partilhar com eles não só as ideias do jogo, mas também o convívio próximo e são. Não é a primeira que isso se faz, em Inglaterra faz-se muito isso. O José (Mourinho) e Ferguson já faziam isso em relação ao vinho português. Já joguei várias vezes em Inglaterra, e contra o Manchester United, e fui convidado pelo Ferguson a beber o meu copinho de vinho português. Saúdo”, começou por dizer.

“Não é nada que não se faça cá. Já estive num clube onde acabava o jogo e oferecíamos pastéis de Belém. Aqui não há pastéis, mas a ver se há algum doce que se possa oferecer antes dos jogos para lancharmos todos um bocadinho”, brincou.

Questionado por um jornalista sobre a reação caso Abel Ferreira, técnico do Braga, lhe oferecesse um ovo vermelho, Jorge Jesus não hesitou.

“A cor dele não me interessa, mas partindo do princípio que o presente era um presente de amizade, de um treinador que já foi meu jogador, claro que comia com todo o prazer. O que possa estar lá dentro não me importa. O que me importa é o gesto. Não vejo que o presente pudesse ter veneno por isso comi-a”, gracejou.

Relativamente ao duelo, Jesus considera que o Braga “achou que tinha de começar o jogo fora de campo”, trazendo à tona o caso à volta de Battaglia.

“Em Portugal há dois jogos: um dentro e outro fora do campo que é a comunicaçao. O nosso adversário achou que tinha de começar o jogo fora de campo e trouxe o Battaglia para campo e estávamos todos preparados para isso sabendo que quem lançou o cenário tem uma estratégia. Espero que os adeptos do Sp. Braga respeitem os adeptos do Sporting e a equipa. Para mim não é nada de anormal”, afirmou.

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