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Jerónimo de Sousa acusa PS de se aliar à direita contra os direitos dos trabalhadores

O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o PS de se aliar aos partidos “da direita contra os direitos dos trabalhadores e reiterou que “não assinará de cruz” a proposta do próximo Orçamento do Estado.

Esta tarde, durante um almoço comício em Odivelas, Jerónimo de Sousa, teceu duras críticas ao posicionamento dos socialistas face às últimas propostas apresentadas pelos comunistas na Assembleia da República, nomeadamente as respeitantes à universalização dos horários de trabalho de 35 horas semanais, que mereceram o chumbo do PS, PSD e CDS-PP.

“PS, PSD e CDS têm chumbado todas as iniciativas, numa convergência que atesta os fortes laços de classe que os unem quando se trata de optar pelos interesses do capital e os limites do governo do PS e da sua política em matéria de valorização do trabalho e dos trabalhadores”, apontou.

Num discurso de cerca de meia hora, o líder comunista afirmou que o posicionamento do PS “está a estragar o caminho da atual solução política”, uma vez que “há um desejo de regresso ao passado”.

“O que esta convergência na votação da legislação laboral confirma é que PS, PSD e CDS querem consolidar o retrocesso que foi imposto aos trabalhadores portugueses nestes últimos anos de ofensiva de PEC e Pacto de Agressão. Uma convergência que mostra que o grande obstáculo à solução dos problemas do País e ao melhoramento das condições de vida dos trabalhadores e do povo, a política de direita, se mantém nas opções fundamentais da atual solução governativa”, apontou.

A revogação dos mecanismos de adaptabilidade do banco de horas individual, do banco de horas grupal, banco de horas na função pública e a redução do horário de trabalho para as 35 horas para os trabalhadores da função pública e do setor privado são algumas das medidas defendidas pelo PCP.

No seu discurso, Jerónimo de Sousa reiterou que o partido não irá “votar de cruz” a proposta do Orçamento do Estado para 2019, embora essa seja a intenção do Presidente da República e do primeiro-ministro, ressalvando que este deverá “corresponder aos interesses dos trabalhadores e do povo”.

“É do exame concreto que dele fizermos, da verificação se ele corresponde aos interesses dos trabalhadores e do povo, do caminho que faça no sentido de avanço na reposição e conquista de direitos que decidiremos. O PCP não desperdiçará nenhuma oportunidade para fazer avançar direitos e salários”, concluiu.

Lusa

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