Líder do PCP defende que o resultado do PSD é revelador do descrédito do PS, mas uma prova de que o verdadeiro programa social-democrata não esteve em escrutínio, nesta campanha. “PSD e CDS podem agora discutir as pastas e ministérios, em torno daquilo que os une: defesa dos grupos financeiros e a agressão aos trabalhadores”, disse Jerónimo de Sousa.
“O PSD escondeu os seus reais propósitos, que de braço dado subscreveu com outros partidos. PSD e CDS podem agora discutir as pastas e ministérios, em torno daquilo que os une: defesa dos interesses dos grupos financeiros e a agressão aos trabalhadores”, disse Jerónimo de Sousa.
Segundo o líder do PCP, o memorando subscrito com a troika é o único programa do PSD. Jerónimo prevê “declínio do país e tempos difíceis, não só pela situação de Portugal, mas porque quem estará no poder vai distribuir benesses pelo capital”.
Jerónimo de Sousa considera que este resultado é um estímulo para a CDU. “Centenas de milhar de eleitores manifestaram confiança nesta coligação, para que se vença a mentira de quem nunca revelou verdadeiros programas e políticas”.
“Haverá portugueses que votaram nos partidos da troika, mas que depressa se juntarão a nós. Vem aí uma luta de massas, que contará com a ajuda do PCP e do PEV. Quereremos combater a precariedade e apoiar pequenos agricultores. Renegociação da dívida é a nossa única alternativa. Bater-nos-emos por isso”, promete.
