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Jerónimo acusa Passos de “pôr trabalhadores a sangrar em vida”

jeronimo_sousa1O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, diz que “rejeitar esta proposta de Orçamento é um desígnio nacional”, e reitera que este Orçamento de Estado é “um pacto de agressão”. Jerónimo de Sousa disse que “o Governo poderá controlar o défice, mas porá os trabalhadores a sangrar em vida”.

Jerónimo de Sousa foi áspero nas palavras e traçou um cenário negro para os portugueses, “por culpas das políticas definidas” e de quem “deixou o país como está e deixou que outros batessem a porta.

O líder do PCP, na sua primeira intervenção no Parlamento, no debate da proposta de Orçamento, acredita que a proposta da maioria governativa será negativa. “Estamos pior agora, mas ficarmos ainda pior depois, com estas medidas e este Orçamento de Estado”, referiu.

Jerónimo de Sousa contrapôs os argumentos apresentados pelo primeiro-ministro, que falou numa repartição justa de sacrifícios: “Não é verdade… O que verificamos é o aumento da exploração de quem trabalha, cortando direitos, salários, subsídios, horas extraordinárias, apoios sociais”.

“Nem as camadas sociais ‘remediadas’ escapam. Podem estabilizar o défice, mas colocam os trabalhadores a sagrar em vida”, disparou Jerónimo, que acusou Passos de “cinismo”, ao dizer que a distribuição de sacrifícios é equitativa. “Rejeitar esta proposta é um desígnio nacional”, rematou Jerónimo de Sousa.

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