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Léon Foucault lembrado com doodle que lembra o pêndulo de Foucault

O físico francês Jean Bernard Léon Foucault é homenageado hoje com um google doodle, no dia em que se cumpriria mais um aniversário. O pai do Pêndulo de Foucault – dispositivo que demonstra o efeito da rotação da Terra – nasceu a 18 de setembro de 1819, em Paris, morrendo aos 48 anos, na mesma cidade.

Hoje assinala-se o nascimento de Léon Foucault, físico francês que se distinguiu pela criação de um instrumento que prova a rotação do planeta, o que é retratado pelo doodle que a Google dedica ao físico francês, neste dia 18 de setembro.

Jean Bernard Léon Foucault nasceu em Paris, a 18 de setembro de 1819, foi um físico e astrónomo francês, que se tornou mundialmente célebre pelo ‘pêndulo de Foucault’, aparelho que criou e que prova esse movimento celestial.

Não obstante esta invenção ter elevado o nome de Léon Foucault no mundo da física e da astronomia, a verdade é que o francês fez uma medição inicial da velocidade da luz, descobriu as correntes de Foucault e está ligado ao giroscópio, ainda que não como inventor.

Em sua memória e em jeito de homenagens, diversos factos sublinham a dimensão da sua obra: o batismo de uma cratera na Lua e de um asteroide – a ‘cratera Foucault’ e o ‘asteroide 5668 Foucault’.

Filho de um publicitário em Paris, Léon Foucault estudou medicina, mas abandonou o curso e dedicou-se à física, a sua grande paixão. Fez antes algumas experiências sobre a intensidade da luz do sol, o que também assumiria relevância na sua obra.

Em 1850, Léon Foucault dedica-se a uma experiência para medir a velocidade da luz, que é considerada o derradeiro ‘prego no caixão’ da teoria corpuscular da luz, de Newton, uma vez que Foucault conseguiu provar que a luz viaja mais lentamente na água do que na atmosfera.

No ano seguinte, Léon Foucault assina a primeira experiência na área da rotação terrestre sobre o seu eixo. No Panteão de Paris, o físico e astrónomo recorre à rotação do plano de oscilação de um pêndulo longo e pesado, suspenso. Este trabalho mereceu o reconhecimento imediato da comunidade científica.

No ano de 1855, León recebeu a Medalha Copley4 da Royal Society, que distinguiu as suas “notáveis pesquisas experimentais”, sendo, no mesmo ano, nomeado físico do Observatório Imperial de Paris.

Dois anos mais tarde, Léon Foucault inventa o polarizador que acaba batizado com o seu próprio nome, criando no ano seguinte um método de investigar espelhos de telescópios refletores, resolvendo um problema de fiabilidade no fabrico destes instrumentos. Ainda hoje, o teste de Foucault é utilizado.

Em 1862, Foucault determina a velocidade da luz: 298 mil quilómetros por segundo, o que corrige um erro de 10 mil quilómetros por segundo, que investigadores anteriores a Léon Foucault defendiam.

Foucault morreu de esclerose múltipla, a 11 de fevereiro de 1868, em Paris, e foi enterrado no Cemitério de Montmartre.

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