Motores

Jari-Matti Lavala o mais rápido no ‘shakedown’ de Baltar

‘Aperitivo’ para o Rali de Portugal, o ‘shakedwon’ de Baltar deu o mote para a prova que se inicia mais logo em Lousada. E nos 4,6 quilómetros do traçado local Jari-Matti Latvala foi o mais rápido.

O finlandês da Toyota completou o percurso em 3m03,5s na terceira das cinco passagens autorizadas aos concorrentes do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), com Sebastien Ogier e Thierry Neuville a ficarem a somente três décimas do piloto nórdico.

Fotos: Ricardo Cachadinha

“Não gosto deste rali, adoro-o”, dizia Neuville a propósito da prova, interrogado pouco antes de cumprir um dos percursos. Já Kris Meeke diz que não olha muito ao passado: “Sei que fui muito feliz nesta prova. É um rali que me agrada e espero bem que as atualizações introduzidas no C3 WRC produzam efeito. É para isso que todos trabalhamos”.

O britânico da Citroën efetuou o quarto registo deste ‘shakedown’, antecedendo o segundo homem da Hyundai, Andreas Mikkelsen. Para o norueguês a prova portuguesa tem particularidades únicas: “Não é tão duro como a Argentina mas podemos ter surpresas. Mas estamos confiantes, pois o Hyundai é um bom carro para um evento como este”.

Hayden Paddon completou o bom resultado de conjunto da marca coreana neste ‘aperitivo’, logrando o sexto registo. “Noutros anos aconteceram-me alguns percalços, mas não é por isso que aprecio menos este rali. É um grande desafio e um terreno onde podemos obter um bom resultado. Por isso estou otimista”.

Os outros Toyota estiveram um pouco fora do ritmo, com Esapekka Lappi a lograr apenas o sétimo tempo, a um segundo de Latvala, mas com o mesmo registo de Ott Tanak, que não acusa a pressão de estar a discutir a liderança do campeonato com Ogier: “Encaro este rali da mesma forma. Não vou mudar a minha atitude pelo facto de estar numa das primeiras posições da tabela classificativa. Temos um bom carro para este rali e vou a atacar o mais que puder, sabendo de antemão que não vai ser fácil”.

Dani Sordo, no quarto Hyundai, rubricou o nono tempo, e espera fazer “uma boa prova”, sublinhando que no Rali de Portugal se sente quase como em ‘casa’: “É quase como se estivesse a fazer a prova em Espanha. Muitos adeptos espanhóis vêm ver este rali e por isso sinto um grande carinho por parte deles. Por isso é uma prova muito especial para mim”.

Destacar ainda o facto de Mads Ostberg regressar aos comandos do terceiro Citroën C3 WRC e se ter ficado pelo 11º tempo, à frente de Elfyn Evans, no terceiro Ford, e Craig Breen, no terceiro Citroën.

Mas as lutas a sério só começam logo à noite, quando se disputar a super especial de Lousada, 3,36 quilómetros onde poucos vão arriscar pois têm muito a perder.

Em destaque

Subir