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Jardim: “Os partidos estão a saque, dominados por forças e grupos”

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Alberto João Jardim só avança para Belém com apoios concretos dos portugueses. No Clube dos Pensadores, lançou críticas veladas a Pedro Passos Coelho.

O Clube dos Pensadores abriu a nova época de debates com o antigo presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.

Com sala cheia, Alberto João Jardim defendeu que “o país precisa de uma nova Constituição e que os partidos estão a saque, dominados por  forças e grupos que arranjam dinheiro”.

O social-democrata referiu que a sensação que tem é que “estamos perante uma fraude, mas que não desiste de ser um cidadão português”.

Alberto João Jardim evitou, durante o debate, referir-se a Miguel Albuquerque, seu sucessor, respeitando as suas opções políticas.

No entanto, Jardim afirmou que não se dá com a direção do seu partido e perceberam-se as cisões ideológicas relativamente a Pedro Passos Coelho.

Não esteve no Clube dos Pensadores como candidato presidencial, mas disse que, sob determinadas condições, poderia avançar. Por isso apresentou o programa ‘Tomada da Bastilha’, onde diz o que pensa ser o melhor para o futuro do nosso país.

Jardim só avança para Belém com apoios concretos dos portugueses. E tem ideias definidas. Defende que é essencial alterar a Constituição. Diz também que o povo não se organiza para as mudanças de que o país necessita e deixa aos partidos e às forças exteriores comandarem o país.

Os partidos impediram projectos para mudar a Constituição, pois isso não lhes interessa e ainda montam uma cortina para as pessoas não saberem o que se passa.

Sobre as legislativas e questionado por Joaquim Jorge se o PSD ganha as eleições, responde que sim, pois os interesses e as forças do sistema têm interesse que isso aconteça.

Sobre Passos Coelho afirma que não resolveu problemas na Madeira enquanto Jardim era presidente do Governo Regional, mas fê-lo após a sua saída.

As presidenciais dependem muito das legislativas e Jardim não pretende ser um D.Quixote. Só se candidata se houver um movimento à escala nacional que queira mudar a constituição e que  tinha que ter suporte para ir “jogar para ganhar”.

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