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Jardim avisa que “paciência tem limites” e que o regime “vive da força dos que o controlam”

alberto joao jardim3Alberto João Jardim, líder do Governo Regional da Madeira, comentou a possibilidade de o executivo de Passos aumentar os impostos. “A paciência das pessoas tem limites”, defende Jardim.

Limites. Alberto João Jardim repete a expressão, como que a cercar o Governo, perante a iminência de novos aumentos de impostos. No dia em que o primeiro-ministro não afastou esse cenário, Alberto João Jardim sublinhou que Portugal “atingiu os limites” e que já não tem margem para mexer na carga fiscal.

Outros limites estão relacionados, segundo Jardim, com a “paciência das pessoas”. E a “paciência das pessoas tem limites”, que, de acordo com o social-democrata, estão a trespassar as fronteiras do aceitável.

“O regime político está a viver da grande força daqueles que o controlam, para ainda poder segurar a situação”, defendeu o líder do Governo Regional da Madeira.

Esta declaração de Alberto João Jardim – que falava à margem da inauguração de um estabelecimento comercial de São Martinho, freguesia do concelho do Funchal – surge numa altura em que Portugal está perante uma derrapagem do défice e quando a expressão “aumento de impostos” ecoa nos bastidores.

Surge também no dia em que se conhece uma medida (as reduções dos escalões do IRS), que irá permitir mais receita ao Governo, receita essa que sai do bolsos dos contribuintes.

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