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Madeira: Jardim atribui protestos contra Aguiar-Branco a “desgraçados do PC”

O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, e o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, foram alvo de uma manifestação, no Funchal, com gritos de “gatunos”. Jardim reagiu mal aos protestos. “Estes desgraçados do PC nunca mais tinham aparecido”, afirmou.

Depois de um grupo de manifestantes ter aproveitado a presença do ministro Aguar Branco no Funchal para protestar contra as políticas do Governo, Alberto João Jardim considerou que a manifestação tinha um caráter político.

“Estes desgraçados do Partido Comunista nunca mais tinham aparecido”, disse Jardim, citado pelo Expresso. Em causa estão as medidas de austeridade que o Governo vai aplicar, o que deixou alguns madeirenses indignados. Com o ministro da Defesa no Funchal, quiseram tornar audível a sua angústia.

E gritaram “gatunos”, com o ministro da Defesa Nacional e o presidente do Governo Regional da Madeira como alvo dessas palavras. Aguiar Branco, que se deslocou ao Funchal para participar na conferência ‘A Cooperação Civil/Militar na Ajuda de Emergência’, foi o grande alvo da revolta que Jardim atribui a membros do Partido Comunista.

Nesta manifestação participaram, além de militantes do PCP, outros membros de estruturas sindicais, que se reuniram no edifício do Governo Regional, local onde Jardim recebeu Aguiar-Branco. Em causa está o aumento de impostos e perspetivas de agravamento do desemprego na Madeira.

Alberto João Jardim enfrentou aos manifestantes e reagiu com ironia. “Costuma-se dizer que quanto pior, melhor”, disse o presidente do Governo Regional. Os manifestantes reagiram, falando para Jardim: “Estás a rir? Mas a guita está a acabar…”.

Aguiar Branco relativizou o protesto, considerando que é “normal” em democracia que as pessoas tornem públicas as suas inquietações.

“A liberdade de expressão e opinião é um bem inestimável da democracia, assim como o exercício do poder por parte de quem os portugueses, em voto livre e escrutínio direto, fazem as suas opções. Portanto, está a democracia a decorrer na sua normalidade”, referiu o ministro da Defesa, que iniciou ontem uma visita de dois dias à Região Autónoma da Madeira.

Redação

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