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Japão e EUA discutem desequilíbrios comerciais entre os dois países

O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, discutiram hoje como lidar com o desequilíbrio no comércio entre os dois países.

“Discutimos a cooperação entre os Estados Unidos e o Japão em diferentes questões económicas e de segurança”, disse o secretário do Tesouro dos EUA através de sua conta no Twitter.

Ambos os representantes discutiram essas questões à margem da reunião dos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G20 que decorre neste fim de semana em Fukuoka, no sudoeste do Japão.

Os dois países aliados, estão atualmente a negociar um tratado comercial bilateral.

No final do mês de maio, o Presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a criticar o “tremendo desequilíbrio” no comércio entre o Japão e os Estados Unidos, uma alusão ao excedente japonês, uma das razões que motiva Washington a negociar um novo acordo com Tóquio.

“Temos que alcançar o Japão, eles têm feito muito mais negócios connosco, mas gostaríamos de fazer um pouco mais de negócios” com eles, insistiu.

Nestas negociações, os Estados Unidos procuram garantir um maior acesso ao mercado japonês em produtos como carne bovina e suína e trigo.

O Japão importa grande parte destes produtos da Austrália e da Nova Zelândia, graças ao acordo comercial transpacífico, conhecido como TPP, do qual a administração Trump decidiu retirar os Estados Unidos.

Tóquio, por sua vez, pede tarifas mais baixas para produtos industriais japoneses, incluindo veículos, uma das principais exportações para os EUA.

Na reunião de hoje, o ministro das Finanças do Japão informou o representante norte-americano que posição japonesa é de que o acordo de comércio não deve incluir qualquer disposição sobre a sua política monetária.

Donald Trump, tem acusado repetidamente o Japão de desvalorizar o iene para impulsionar as suas exportações de automóveis para os Estados Unidos e ameaçou impor limitações ao setor industrial japonês.

A moeda japonesa permaneceu fraca em relação ao dólar, ao euro e a outras moedas nos últimos anos, como resultado de várias medidas de flexibilização monetária aplicadas pelo Banco do Japão, uma estratégia projetada para tirar o país asiático do seu longo ciclo de deflação.

Essa desvalorização do iene favoreceu as exportações japonesas, tornando as empresas nipónicas mais competitivas no exterior.

Durante a reunião dos ministros do G20, que será concluída neste domingo, espera-se analisar os efeitos sobre a economia globa,l do surgimento de políticas protecionistas, os crescentes desequilíbrios entre os fluxos comerciais e os impactos da tecnológica.

Lusa

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Etiquetas: ÁsiaEUAJapão

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