Foram lidos 14 romances de James Bond e analisados os hábitos do agente secreto. A conclusão é óbvia: com tanto álcool que consome, o agente 007 seria impotente, ou estaria morto. Não é comum especialistas entrarem na ficção. Mas aconteceu. “Aconselhamos a Bond para que faça uma reavaliação sobre os seus hábitos”, escrevem os investigadores.

E se James Bond fosse uma personagem real? Um grupo de especialistas analisou os hábitos do agente secreto que deslumbra o cinema – interpretado por Sean Connery, Daniel Craig, entre outros atores – e verificou que o 007 consome cerca uma garrafa e meia de vinho por dia.

Para este estudo, que entra no ramo da ficção, os especialistas tiveram de ler 14 romances de James Bond. E se a personagem de Ian Fleming fosse real, não duraria muito tempo, ou seria sexualmente impotente, em virtude do seu elevado consumo alcoólico.

Durante 88 dias que ‘viveu’ nos 14 livros em que foi protagonista, o agente secreto consumiu mais de 1150 doses de álcool, o que o conduziria, muito provavelmente, à morte.

James Bond consome, de acordo com esta pesquisa, uma média de cinco Martinis por dia, o que representa cinco vezes mais do que o consumo máximo recomendado pelos médicos.

Assim, o espião, caso sobrevivesse a este hábito, teria um péssimo desempenho na cama, garantem os autores do estudo – trabalho de investigação que mereceu honras de publicação no British Medical Journal.

“Apesar de entendermos as pressões sociais para que se consuma álcool quando se lida com terroristas internacionais, aconselhamos a James Bond para que faça uma reavaliação mais profunda sobre os seus hábitos de ingestão de álcool”, realçam os investigadores.