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Médica diz que ter um filho homossexual “é como ter um filho toxicodependente”

A Ordem dos Psicólogos abriu um inquérito a Maria José Vilaça, depois de presidente da Associação de Psicólogos Católicos ter dito que um filho homossexual “é como ter um filho toxicodependente”.

A psicóloga que comparou a homossexualidade à toxicodependência é a polémica que abre a semana. Numa entrevista para a revista Família Cristã, a líder da Associação de Psicólogos Católicos (APC), Maria José Vilaça, afirmou que ter um filho homossexual é “como ter um filho toxicodependente”.

“Eu aceito o meu filho, amo-o se calhar até mais, porque sei que ele vive de uma forma que eu sei que não é natural e que o faz sofrer. É como ter um filho toxicodependente, não vou dizer que é bom”, sustentou a psicóloga, quando questionada sobre o tópico ‘Dicas para os pais’, no âmbito do artigo intitulado ‘Rapaz ou rapariga: uma escolha?’.

Segundo Maria José Vilaça, uma família pode aceitar o filho sem aceitar a homossexualidade do mesmo, embora para isso seja preciso “tentar não ser influenciado do ponto de vista sentimental, moral e ideológico”.

A “extrema gravidade” destas declarações levou a Ordem dos Psicólogos a abrir um inquérito e a garantir publicamente que “não se revê nas afirmações” da associada.

Face à polémica, Maria José Vilaça já escreveu um texto no Facebook: “O que disse é que perante um filho que tem um comportamento com o qual os pais não concordam, devem na mesma acolhê-lo e amá-lo. A toxicodependência é apenas exemplo de comportamento que por vezes leva os pais a rejeitar o filho. Não é uma comparação sobre a homossexualidade mas sobre a atitude diante dela”.

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