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Itália vai pedir na UE que navios com migrantes não atraquem no país

O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, anunciou hoje que no próximo conselho informal da União Europeia pedirá que não atraquem em Itália as embarcações que participam em missões internacionais de resgate de migrantes no Mediterrâneo.

A declaração é publicada hoje na página do Facebook de Matteo Salvini, depois de mais de cem migrantes terem desembarcado num porto da ilha italiana de Sicília, após terem sido resgatados no mar Mediterrâneo, sendo a primeira chegada conhecida depois de o Governo ter determinado o encerramento de portos aos barcos das organizações que recolhem imigrantes.

Matteo Salvini indica que o assunto será levado a conselho informal da União Europeia na próxima quinta-feira, em Innsbruck, Áustria.

“Infelizmente, os governos italianos dos últimos cinco anos tinham assinado acordos (a troco de quê?) para que todas essas embarcações descarreguem os imigrantes em Itália: com o nosso governo a música mudou e vai mudar”, escreveu Matteo Salvini na rede social Facebook.

Segundo noticiou hoje a agência EFE, mais de cem migrantes desembarcaram num porto da ilha italiana de Sicília, depois de um resgate no mar Mediterrâneo, sendo a primeira chegada conhecida depois de o Governo ter encerrado portos aos barcos das organizações que recolhem imigrantes.

Trata-se de um grupo de 106 migrantes, entre eles 93 homens, duas mulheres grávidas e 11 menores, que foi resgatado por um barco irlandês que participa numa missão europeia.

Segundo a agência EFE, o desembarque ocorreu no porto de Messina e os imigrantes foram acolhidos pela Cruz Vermelha e outras associações humanitárias.

De acordo com a mesma agência de notícias, a Guarda Costeira não tinha dado informações sobre esta operação de socorro.

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