O dirigente socialista Pedro Nuno Santos fez hoje a defesa da solução governativa do PS e considerou que defender o serviço público “não é radicalismo, é ser socialista”.
Num discurso aplaudido de pé pelos delegados ao 22.º congresso do partido na Batalha, distrito de Leiria, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares recusou também o debate “sobre rótulos que não interessam aos portugueses”, sobre se o partido é da “esquerda moderada e europeísta”.
Os portugueses, avisou, querem saber se “as nossas soluções resolvem os seus problemas” e o PS não pode deixar de continuar a falar para o povo que esteve na origem do partido.
Pessoas que, alertou, “trabalham mais de 40 horas por semana e “ganham mal, ganham pouco”.
Não é com o PSD e o CDS que os socialistas podem avançar com leis laborais para proteger os trabalhadores e não ficarem “à mercê da discricionariedade do seu empregador”.
Tal como faz na sua moção de estratégia setorial, Pedro Nuno Santos fez a defesa do Estado como um instrumento de desenvolvimento e alertou que “não é com o PSD ou CDS” que se vai “proteger o sistema público” de pensões, de educação ou saúde.
“Isto não é populismo, isto não é radicalismo, isto é ser socialista”, concluiu.
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