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Isabel Moreira: “Apetece perguntar que psicopatia existe em Carrilho”

A deputada Isabel Moreira assina um artigo no blogue Capazes, onde faz um “retrato moral” de Manuel Maria Carrilho, condenado por violência doméstica praticada sobre Bárbara Guimarães. “Apetece perguntar que psicopatia existe em Carrilho”, escreve, discriminando todos os insultos que Carrilho usou para humilhar Bárbara.

Do texto, destacam-se ideias fortes, que resultam de uma análise ao acórdão que condenou o antigo ministro da Cultura. Isabel Moreira cita todos os insultos dados como provados e que conduziram à condenação de Manuel Maria Carrilho.

“Este é o retrato moral do Carrilho que bate, denuncia caluniosamente, ameaça e desfaz psiquicamente uma mulher, usando os filhos para isso, manipulando ostensivamente o filho (facto provado) e que a partir de 2014 espalhou em vários órgãos ditos de comunicação social (com Bárbara Guimarães em silêncio) a acusação (dada como falsa no Acórdão) de que Bárbara Guimarães abandonava os filhos, tratava-os mal fisicamente e até agredia o agressor”, escreve.

Isabel Moreira cita o acórdão e considera que há “mentiras obscenas de Carrilho, bem como a manipulação abjeta do filho (sim, ficou provado – e Carrilho chegou a pôr em causa o processo terapêutico da criança”.

Mas não é apenas Carrilho o visado nestas críticas, neste extenso texto. Também a imprensa que deu eco às suas mentiras, enquanto Bárbara se mantinha em silêncio.

“O sexismo e a misoginia identificados na sociedade absorvem como esponjas todas as pedradas atiradas a uma mulher – e como certa imprensa vive disso, não é? – e nesse apedrejamento, tudo o que atenta quanto à dignidade de Bárbara Guimarães, à sua privacidade e à sua integridade moral foi possível“.

“Foi possível, para horror de quem é decente, utilizar os filhos, expô-los num mundo que regista a ‘notícia’ para sempre, pondo em causa, por isso, o próprio desenvolvimento da personalidade de dois menores”.

“Interessa-me dizer à Barbara Guimarães que estamos com ela”, conclui Isabel Moreira., num longo texto que pode ler aqui.

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