Elias e Sebastião Dhlakama, irmãos do líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que morreu na quinta-feira, disseram hoje não haver necessidade de autópsia.
“Não há necessidade. A autópsia, para nós, não traz senão mesmo especulações”, referiram aos jornalistas.
“Ele ficou doente como qualquer ser humano”, disse Elias, acrescentando que o líder da oposição moçambicana “morreu como qualquer outro cidadão”.
Afonso Dhlakama “encontrou a morte num local onde nunca esteve antes um médico” que lhe tenha feito exames para apurar “o estado clínico”, logo, tudo o que se diga “são especulações”, sublinhou.
“Ninguém conhece o que o levou. O sabemos é que ele esteve doente”, concluiu Elias Dhlakama.
Os dois familiares de Afonso Dhlakama falavam no final de um encontro com uma comitiva do Governo, que se deslocou a uma residência da família, na Beira, para prestar condolências.
Da comitiva faziam parte o ministro da Justiça, Isac Chande, e o ministro das Obras Públicas e Habitação, Carlos Bonete.
Afonso Dhlakama morreu na quinta-feira, aos 65 anos, na Serra da Gorongosa, devido a complicações de saúde.
As cerimónias fúnebres oficiais do líder da oposição moçambicana estão marcadas para as 08:00 de quarta-feira, no largo da estação de caminhos-de-ferro da cidade da Beira, sendo sepultado em Mangunde, terra natal, na quinta-feira.
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