“Temos mais doentes acumulados em situações paliativas, ou em situações pós-cirúrgicas, o que leva à falta de camas”, diz Laranja Pontes, presidente do Conselho de Administração do IPO-Porto, em declarações à RTP.
Perante este quadro, não resta alternativa: adiar algumas cirurgias. Laranja Pontes revela ainda que não tem “condições financeiras” para aumentar o número de camas do IPO-Porto.
Os doentes com cancros da mama, da próstata ou do aparelho digestivo são os mais afetados com este problema.
As cirurgias para reconstrução mamária são aquelas que mais sofrem com os atrasos. Há pacientes que estão há anos à espera de uma cirurgia, sendo que a alternativa é recorrer para o privado.
Para disfarçar este problema da falta de camas, o IPO do Porto teve de reduzir o número de camas da rede de cuidados paliativos.
O IPO-Porto tem atualmente 150 camas, mas que são insuficientes para dar resposta às solicitações dos doentes que a instituição acompanha.
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